Depois do Golpe Militar de
64 ocorre uma reformulação nas Leis de Diretrizes e Bases, que tem como
objetivo formar os jovens para o mercado de trabalho. Assim tendo um único
formato o ensino médio, acabando com a escola normal, e os institutos de
educação, que eram centros de excelência de formação de professores.
A formação dos professores
de séries iniciais passou a ser dada através do novo formato de ensino médio,
pelas chamadas HEM (Habilitação Específica para o Magistério), já unida ao
ensino médio, sendo perdida a essência da formação do professor primário.
Na HEM existiam classes
específicas para professores, mas os dois primeiros anos eram comuns a todos. E
com isso todos os professores poderiam, através de concurso, lecionar a
qualquer classe, ou seja, não eram professores específicos a lecionar as
classes, nem para formar professores de classes iniciais, trazendo muito
prejuízo à educação.
Com a nova LDB (de 1996)
veio a determinação que o professor das séries iniciais deve ter formação
universitária, sendo na pedagogia ou nas licenciaturas, esta última vindo de
cursos de bacharelados e com poucas horas voltadas para uma formação
pedagógica.
O fim da escola normal
atrapalhou muito, pois com a introdução do HEM, paralelamente, se tinham dois
processos de formação de professor das séries iniciais. Mas a partir de 2006
foi impossibilitado que quem se formasse em magistério lecione na rede pública.
Mas ainda assim o curso de pedagogia forma precariamente profissionais, porque
tem que formar para séries iniciais e para gestão escolar.
Ótimo texto, mas sentimos falta de mais atualizações!
ResponderExcluirCristina e Milena - Blog Quero Ser Docente